quinta-feira, 26 de março de 2015

No Dia Internacional do Chocolate, o que tem o cacauicultor a comemorar

Arquivo Ed Ferreira

Chocolate. Com  um grupo de chocólatras ao redor do mundo, pode ser apreciado em diversas formas e misturas vários sabores e tem uma data especial para ser lembrado. Hoje (26) de março é o dia internacional do Chocolate. De moeda a manjar e  iguaria gastronômica que registra uma história que passa dos 3 mil anos. De apreciadores seletos, restrito à classes e clubes, hoje é uma das iguarias mais apreciadas na terra e a cada dia conquista apreciadores.


Chocolates finos idealizados no Sul da Bahia

De sabor inconfundível, o chocolate, só tem uma fonte  de origem , o cacau. A pesar de um exercito de apreciadores do chocolate, poucos sabem sua derivação do cacau e ou conhecem a planta. O cacau foi registrado inicialmente na América Central por meio da cultura Asteca , Inca e Maia, mas se espalhou por toda America , África e Indonésia.
O cacau produz uma fruta que  possui substâncias fotoquímicas e vitaminas capazes de prevenir doenças e dar ao consumidor um prazer especial ao ponto de deixa-lo inebriado. Estamos falando de chocolate e não de achocolatados!  
Apesar de ser uma cultura antiga e possuir um mercado consumidor garantido, tornou-se um produto de manobras capitalistas, ficando a mercê das imposições de um pequeno grupo de moedores que manipulam o mercado por meio das bolsas de valores.

A exemplo de outros produtos, como os diamantes que são extraídos com muito sacrifício dos sub solos de países pobres por meio de métodos escravos, crianças e muito sangue derramado para finalizar na coleção particular ou no pescoço de um milionário. O cacau, de ontem e hoje, é extraído de regiões ricas, mas por meio de pobres, usando se práticas condenáveis, quando não por meio de salários irreais. Por outro lado há ainda aqueles produtores que não encontram nenhum apoio e estimulo governamental para explorar a cultura que tem uma prática ainda muito cara, obrigando os a recorrer a financiamentos privados de juros altos, tornando a impraticável.
Ed Ferreira