quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A Nestlé entra no combate ao trabalho infantil nas fazendas da África Ocidental.


A Nestlé será a primeira marca internacional de chocolate a fabricar todos os seus produtos com cacau de origem sustentável, num momento em que o setor enfrenta acusações de trabalho infantil na oferta de matérias-primas.

Todas as barras de KitKat serão fabricadas com cacau autorizado por terceiros independentes até o primeiro trimestre de 2016, disse em comunicado esta segunda-feira, dia 21, a companhia com sede em Vevey, na Suíça. Esta medida inclui os chocolates fabricados nos EUA, que são produzidos pela Hershey, titular da licença.

Este sector foi criticado durante anos porque os produtores compram cacau de fazendas que utilizam trabalho infantil. Visitas aleatórias a 200 fazendas na Costa do Marfim que fornecem para a Nestlé, encontraram quatro crianças com menos de 15 anos a trabalhar nas plantações de cacau, de acordo com um relatório da Fair Labor Association publicado no ano passado.

Em 2001, a Nestlé e outros fabricantes de chocolate aderiram a um plano para acabar com o trabalho infantil nas fazendas da África Ocidental.


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Acusada de trabalho infantil, Nestlé troca fornecedor de cacau

Fazenda de cacau anos 20
MUNDO - Nestlé vai trocar fornecedor de cacau para evitar o trabalho escravo.


A fabricante será a primeira marca internacional de chocolates a produzir com cacau de origem sustentável. É que o setor sofre acusações de comprar matérias-primas de fazendas que utilizam trabalho infantil.

Agora, todas as barras do chocolate KitKat serão fabricadas com cacau autorizado até o primeiro trimestre de 2016. Em fazendas vistoriadas na Costa do Marfim que fornecem o alimento para a Nestlé teriam sido encontradas crianças com menos de 15 anos trabalhando nas plantações de cacau, de acordo com um relatório de uma associação sem fins lucrativos.

Desde 2012, a maior empresa de alimentos do mundo é monitorada pela organização com o objetivo de acabar com essa prática. Há poucos dias, a Nestlé foi processada por consumidores que alegaram que uma ração para gatos continha peixe de um fornecedor tailandês que utiliza trabalho escravo.